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"A casa na árvore"


Parte 02 e 03 
A casa na árvore - Por Yash
Parte 02


Naquele dia mais tarde, tinha decidido ficar em seu quarto e tentar achar algum sinal para falar com alguém de Nova York, no entanto, o sinal do celular da garota não queria funcionar de modo algum. Depois de várias tentativas de procurar algum sinal, desistiu e saiu do quarto e indo em direção às escadas ainda segurando o celular com a mão levantada em tentativa de achar algum sinal por aquele cômodo. De repente viu Anne sentada no sofá olhando para o nada, olhou para para a mesma que nem tinha notado sua presença e se aproximou-se de garota de cabelos loiros dando um pequeno sorriso.
- Ah, Oi – ela sorriu tímida. sentou-se ao seu lado no enorme sofá da sala de sua avó.
- Oi – respondeu – Porque está aqui sozinha?
- Eu e o brigamos... – ela deu um sorriso triste. - Will me pediu para ficar aqui enquanto ele não voltava, ele disse que iria me levar pra casa.
- Foi sério? – a atriz deu um sorriso triste.
- Eu não sei – ela parecia desesperada – Não estamos bem faz tampo – ela confessou e se sentiu mal de verdade por ela. Talvez soubesse o motivo da briga.
- Vai ficar tudo bem, só não fica toda triste, ok? Aprendi que não vale a pena sofrer por homem. – disse se levantando e ouviu uma pequena risada da garota.
- Obrigada. – ouvia Anne respondeu e assentiu.
- Boa sorte com o .

* * *

Já se passavam das nove da noite. estava em seu quarto enquanto mexia em seu notebook quando viu parado na porta. Desviou o olhar para tela e mordeu o lábio inferior ainda olhando para o garoto.
- A Anne está triste.
- E desde quando você se importa com a Anne? - perguntou entrando no quarto e deu um suspiro sem paciência.
- Desde quando eu tenho um coração. Eu não sou fútil, . Eu não sou apenas uma patricinha mimada que só pensa em si e que se dane os outros. Eu não sou esse tipo de estrela que só pensa em si. Eu sou uma garota normal, eu tenho um coração mesmo sendo difícil de enxergar isso.
- Eu nunca disse que você era fútil, e sei também que você tem um coração. Porque se não tivesse não estaria aqui agora – ele terminou e engoliu o seco.
- O que fizemos foi errado com a Anne. Ela é uma garota legal.
- Eu sei. - ele retrucou – Só que não estamos bem faz tempo.
- Talvez você devesse terminar com ela. Só não a faça de idiota. Porque dói.
- Por que, alguém já te fez idiota? – O garoto indagou e viu engolir o seco. Ela olhou para por alguns segundos.
- Sim. – foi a sua resposta. notou a mudança de humor da menina e viu que aquela não tinha sido uma boa pergunta. Na mesma hora, resolveu mudar de assunto.
- E o que você está fazendo acordada a essa hora, posso saber? – quis saber.
- Estou sem sono.
- Então vem me ajudar a tirar os ovos das galinhas.
- AHN? - quase berrou e riu.
- Vem logo, Madame. – ele andou na sua frente bufou o seguindo. Quando entraram no enorme celeiro, foram em direção a um galinheiro onde havia várias galinhas, na verdade muitas galinhas. andava com cuidado, com medo de pisar em algumas.
Quando era mais nova costumava chamar suas amigas de galinhas mesmo nunca tendo conhecido uma pessoalmente, agora vendo uma galinha ali, ao vivo, a fez soltar uma risada.
parou de frente a uma prateleira de ninhos, onde várias galinhas estavam sentadas e arqueou as sobrancelhas.
- Não dá pra pegar os ovos, elas estão com a bunda grudada neles.
- Eu sei – riu como se não houvesse nenhum problema.
- E como vamos pegar os ovos? - A garota perguntou inquieta e olhou pra ela.
- Você enfia a mão dentro do ninho, ora. – ele explicou e arregalou os olhos.
- Como assim? Elas vão me picar!
- Elas só te bicam se você tiver medo, agora enfia logo essa mão dentro do ninho! – disse e suspirou derrotada a caminho de botar a mão dentro do ninho, no entando, parou olhando para o garoto.
- ?
- O que foi agora?
- Tem alguma chance de tiver cocô lá dentro? - fez careta e deu uma risada alta fazendo bufar.
- Há 95 % de ter ovos, mas pode até pode haver um milagre dos outros 5% da galinha se confundir em chocar com defecar. – ele piscou e bufou.
Fechando os olhos e com as mãos trêmulas a atriz estendeu a mão e ouviu um rugido de galinha, mas nada que a assustasse. Quando sentiu a coisa redonda em suas mãos e puxou. Rezou a Deus para que a galinha não se zangasse, porque se ela resolvesse querer arranjar uma briga com a atriz, tinha certeza que a galinha venceria. Abrindo os olhos viu ovo em sua mão e deu uma risada como se tivesse ganhado o Teen Choice Awards.
- Consegui!
- Pela sua animação, até parece que encontrou ovos de ouro. – debochou e bufou.
- Quem sabe não são – piscou arrancando uma risada de .
- Você está se superando nessa coisa de se iludir.
- Eu não me iludo tá? Só gosto de sonhar. E eu sei que não tem ouro dentro desse ovinho.
- Que bom. – ele riu e depois andou até o outro ninho. Abaixou e pegou uma sexta e estendeu para que colocasse os ovos.
- Não acredito que eu estou fazendo isso. – A atriz riu enquanto ia em direção ao segundo ninho e pegava mais ovos ouvindo a galinha resmungar.
- Nem eu. – riu.
- Até que é divertido, em Nova York é difícil encontrar coisas como essa pra fazer. Em falar nisso, pra onde pretende ir quando terminar a faculdade? – a atriz quis saber.
- Não sei... Talvez Boston.
- Pensei que ficaria por aqui mesmo, quer dizer, ou talvez ir para o Texas...
- Vem cá, você acha mesmo que eu sou um garoto do campo? - arregalou as sobrancelhas e o olhou confusa.
– E não é? – A menina perguntou e negou com a cabeça.
- Sou da Flórida, mas meus pais resolveram me colocar para estudar aqui, disseram que iria ser melhor.
- Sua escola também é de tempo integral? - Ela perguntou e ele assentiu.
- Eu iria pra casa nessas férias, mas não queria discutir com eles, então resolvi me virar por aqui mesmo. Sua avó também é uma grande amiga dos meus pais, então quando ela soube que eu iria ficar durante o verão me propôs um emprego, ela também é como se fosse minha avó, a conheço desde pequeno.
- Nossa! – riu, enquanto andavam para fora do celeiro. – Nunca tinha imaginado que você fosse da Flórida, nem dá pra notar.
- Acha que eu sou um legitimo cowboy? - ele deu uma piscadinha sacana e a atriz de uma risada.
- Você engana qualquer um – sussurrou e logo em seguida pegou a sexta da mão do cowboy indo em direção à casa da vovó.
- Tá parecendo a chapeuzinho vermelho – ele gritou.
- Só está faltando o chapéu vermelho – riu virando-se para trás rapidamente para olha-lo – Que tal tricotar uma capa vermelha pra mim? – perguntou fazendo soltar uma risada.

Uma semana depois...

Era uma noite estrelada, sentou-se na pequena escada da porta da casa de sua avó e apoiou os braços no queixo e olhou para o céu. Em Nova York não dava pra ver tantas estrelas assim. Era constelações variadas, formando desenhos exatos e extraordinários, nunca tinha visto algo tão incrível assim de perto. Aquele lugar de certa forma trazia um pouco de paz, nada de telefones tocando compulsivamente, mensagens de textos, ou aparelhos radioativos em sua mão. O ar era puro, sentia o vento fresco da brisa de verão passar levemente pelo seu rosto fazendo seu cabelo voar. Sentiu-se feliz por está ali agora, longe de tudo aquilo, longe do caos da cidade, longe das brigas, gritarias, longe de autógrafos ou até mesmo de seus fãs, mesmo que os amasse intensamente, precisava um pouco de espaço e privacidade. Estava feliz também por ter conhecido , ele era um implicante, isso não tinha como negar, mas também havia se saído como um bom amigo e aquilo era uma coisa que queria preservar, mesmo seu coração dando sinais que estava quase apaixonada pelo cowboy de olhos azuis. Mas preferiu esconder essa queda bem no fundo do seu coração e dizer a si mesma que tudo aquilo não passava apenas de uma amizade de verão.
- Pensando na vida? - ouviu a voz de sua avó e logo em seguida a mais velha sentou-se ao seu lado na escada fazendo a atriz sorrir.
- Um pouco... Estou feliz de está aqui, mesmo odiando no começo e implicando com os bichos. Acho que isso tá fazendo bem pra mim. – desabafou e viu sua avó sorrir.
- Talvez o universo queira que você tenha vindo pra cá por algum motivo.
- Me desculpa por quase não ter vindo visitar a senhora – sorriu triste encostando a cabeça no ombro da avó. – Minha vida é tão complicada, não tenho nem tempo pra respirar.
- Eu sei querida, eu entendo.
- Prometo vir mais vezes, todos os verões. – prometeu e sua avó olhou para neta que havia crescido tão rápido que nem conseguia perceber.
- Promete de dedinhos cruzados? - ela brincou e gargalhou.
- Eu prometo – cruzou os dedinhos com os delas e as duas sorriram, ela não era tão velha assim, não se passava dos sessenta anos. Sua avó era daquele tipo de velhinhas brincalhonas e cara de pau. Adorava fazer exercícios, só não montava a cavalo por que não conseguia abrir as pernas como abria antigamente.
- E você e o ? Eu sei como você olha pra ele e sei como ele olha pra você . – ela deu um sorriso assanhado fazendo rir.
- Não é nada vovó, somos só amigos.
- Eu conheço esses olhares minha querida. Sei ver quando alguém está apaixonado, os olhos nunca mentem.
- Como à senhora sábia que estava apaixonada pelo vovô? - quis saber e sua avó sorriu.
- Era um verão de 1974. Eu deveria ter acabado de fazer 20 anos, estava viajando para França com os meus pais. Papai tinha muitos negócios por lá. Foi quando eu o conheci, tínhamos ido de navio e eu o vi, descendo as escadas da terceira classe, na época eu era uma moça muito refinada, mamãe e papai eram muito rigorosos e não me deixavam conversar com quase ninguém. Passei a viagem inteira pensando no garoto de olhos azuis que tinha visto no navio, três semanas antes de voltarmos para Londres eu estava passeando pelo parque quando eu o vi, nós acabamos nos esbarrando, lógico que da minha parte foi proposital, acabamos engatando uma conversa e conversar com ele era tão bom , ele era espirituoso e conseguia me fazer sorrir. Marcamos de nos ver todos os dias naquele mesmo lugar, perto do lago todas às 04h00 da tarde. Me apaixonei por ele como quem cai no sono. - sua avó suspirou. sorriu com aquela história que nunca tinha parado para ouvir, que era tão cativante e tinha certeza que renderia um bom livro, sentiu-se curiosa e olhou para sua avó.
- E o que aconteceu depois? – a neta quis saber.
- Ele também correspondia a minha paixão e vivemos uma calorosa paixão pelas três semanas que me restava. Nós corríamos pelo parque feito dois adolescentes irresponsáveis e inconsequentes, íamos tomar sorvete e eu o sujava com o creme propositalmente só para limpa-lo com um beijo. Foram as três semanas mais inesquecíveis da minha vida, quando chegou ao penúltimo dia ele disse que me amava e não queria que eu fosse embora, então propus que a gente fugisse, porque tinha certeza que meu pai nunca iria permitir que ficássemos juntos. Seu avô não tinha apoiado a ideia, ele era um camponês e fazendeiro, muito diferente da vida que eu levava regada a luxos. Mas eu troquei tudo para ficar ao lado dele. Ele não queria, brigamos por horas até que eu disse que, se ele não me levasse, quebraria cada pedaço do meu coração. Com muito custo ele concordou com a minha ideia e nós fugimos. Eu deixei um bilhete naquele dia para os meus pais e fugi com ele. Fomos de navio até a costa do Tennessee e viemos pra Memphis. Essa fazenda era algo pequeno, mas com muito amor e dedicação conseguimos construir essa bela casa, os estábulos, o celeiro e até mesmo hipódromo. Foi tudo com muito suor, e muito esforço, mas eu aprendi que quando se ama alguém de verdade, você abandona tudo e todos pra ficar com aquela pessoa.
- Que lindo, vovó – sorriu. - A senhora deve ter ficado arrasada quando ele se foi – falou triste e Christin assentiu.
- Ele era a minha vida, quando ele se foi levou uma parte do meu coração que jamais irá ser preenchida. Agora só me basta esperar a minha hora para encontrar com Jace novamente.
- Não fala assim vovó. A senhora vai viver mais de cem anos.
- É muito tempo minha querida, já vivi muito. – Quando a mais velha disse isso, a abraçou apertado aproveitando o colo e o aconchego que sua avó lhe trazia.

* * *
No outro dia, já se passavam das três horas da tarde quando e estavam em seu principal ponto de encontro, como amigo é claro, na linda Casa na árvore que estava ajudando a construí. Já estava quase ficando pronta, só precisa de um teto e talvez uma porta.
- Sabe, até que ontem você foi bem, vendendo as coisas com a sua avó. Se decidir largar a sua carreira artística, já tem uma vaga com vendedora de compotas em Memphis.
- Muito gentil da sua parte mais eu dispenso – deu uma risadinha irônica enquanto segurava a escada enquanto fazia alguns ajustes na madeira.
- Eu estou zoando, sei que você não larga sua vida estrela por nada, nem suas lingeries da Victória Secrets – deu uma risadinha e abriu a boca indignada.
- Como você sabe das minhas lingeries? Anda me espirando ?
- Claro que não, foi no dia que a própria senhorita me mandou matar a barata no seu quarto, eu vi a caixa aberta com elas, nada que eu tenha tido sonhos obcecados, pode ficar despreocupada.
- Muito engraçado você , estou até comovida por você não está completamente obcecado por mim, coisa que é muito difícil de alguém resistir.
- Depois eu que sou convencido, olha só – riu – me passa a chave de fenda? - Pediu olhando para baixo e assentiu indo até a bolsa de ferramentas pegando o que queria.
- Chega de falar de mim, e você? - parecia interessado e suspirou.
- Sobre o que quer saber?
- Da sua vida, não da sua carreira pra ser mais exato.
- Bom, não tenho sorte no amor, meus pais são meus empresários coisa que torna eles 100% mais chatos do que já são, tenho uma melhor amiga chamada Clarie, e um amigo chamado David.
- Hmm – disse concentrado em montar algo que não havia ideia do que era.
- Oque cê tá fazendo? - Perguntou curiosa.
- Tentando colocar a porca na madeira.
- Não dá pra colocar uma porca na madeira, elas são muito grandes e fedidas – Brincou e deu língua lá de cima.
- Muito convincente você.
- Eu sei, mamãe diz a mesma coisa.
- E o Will? - perguntou – Você não tem muito contato com ele né? Quase não vejo vocês conversando.
- Ata, nem que eu quisesse, agora estamos calmos por ele tá na faculdade. Mas quando estamos em casa é um puxando o cabelo do outro, mas nos damos bem, ele é muito amigo quando quer. Ás vezes eu sinto falta dele, mas acabo superando. Sei que ele está aqui pra realizar um sonho.
- Eu também tenho uma irmã, o nome dela é Elsa, ficou na Flórida com os meus pais.
- Ela tem quantos anos? - quis saber.
- Nove.
- Awn, ela deve ser fofa.
- Que nada! Isso é só pra enganar as pessoas, ela tem um dom de enlouquecer qualquer um – riu e o encarou.
- Irmão são todos iguais – deu de ombros. desceu as escadas e ficou e sentou-se na grama bebendo um gole de água em sua garrafinha, o seguiu sentando ao seu lado.
- Precisamos comprar alguns materiais pra acabar a casa – avisou e concordou.
- Urrul! Vamos a civilização!
- Esse tipo de coisa não vende por aqui, vou ter que ir a Nashville – suspirou e olhou para o rapaz.
- Fica muito longe?
- Algumas horinhas – respondeu então sorriu – Então vou com você.
- Nada disso! - O garoto protestou e abriu a boca indignada, ela lógico que ela iria nem que fosse a pé, a casa na árvore tinha se tornado assunto dela também e não iria coloca-la de lado agora, não depois de ter que se sujar o ajudando a montar a casa de madeira e ter que mexer com todas aquelas ferramentas, que não fazia nada o seu tipo.
- É lógico que eu vou, e caso você não me leve, quando você voltar eu juro que boto fogo nessa casa na árvore! – a atriz o ameaçou e olhou pra garota num tom surpreso, logo em seguida começou a rir.
- Não brinque comigo !
- Sério? Virou incendiária e esqueceu-se de me contar, ? - perguntou e jogou um olhar ameaçador sobre o cowboy.
- Não deveria me contrariar, eu já destruí a coleção de carrinhos importados do Will. Se tem dúvida pergunte a ele. v - Ok, vou começar a ficar com medo. – debochou – Ok, pode vir comigo, mas vamos sair cedo amanhã então é melhor está acordada porque se não te deixo aqui sem pensar duas vezes. – ele piscou e Luza rolou os olhos.
- Não esquenta, juro que acordo com as galinhas – a menina deu de ombros.
- Terminamos por aqui?
- Ainda fal...
- Ah, claro que terminamos – virou as costas antes de completar a palavra montando em príncipe indo em direção ao campo.
Deu duas voltas sobre o hipódromo e voltou a correr com seu cavalo pelos arredores até avistar um lago um pouco diferente do que tinha perto da casa na árvore. Era mais fechado entre as árvores e sábia que aquele lago daria em uma bela cachoeira. Desceu de príncipe e foi até lá, agachou-se perto da água cristalina e viu um cardume de peixinhos coloridos e sorriu botando a mão na água gelada. Até que o cheiro de mato e ouvir os grilos cantarem tinha lá seus privilégios. Ouviu passos vindos em sua direção e sentiu seu coração pulsar, será que era algum maluco vindo atrás dela? Olhou com receio e viu Will se aproximando e suspirou de alívio.
- Que susto menino! - falou e o irmão riu – Não me lembro de ser tão feio assim – respondeu-lhe e riu.
- O que está fazendo aqui sozinha? - Ele quis saber e deu de ombros – Estava cavalgando e vi esse lago, nunca tinha reparado nele antes.
- Como assim ? E aquele lago que a gente brincava quando era criança, você não se lembra? - Will explicou e franziu o cenho, ele tinha razão era aquele lago que eles costumavam brincar toda vez que vinha até a fazenda de seus avós, mas tinha se passado tanto tempo que nem tinha notado.
- Era esse? - Perguntou e Will assentiu se sentando em uma das pedras.
- Esse lugar tem cheiro de infância.
- E das boas – completei – Mas nossas vidas mudaram tão rápido que a gente nem percebeu.
- Foi por isso que eu vim pra cá – Will riu pelo nariz – Aquele caos estava me fazendo esquecer de quem eu realmente era. Assim como você também estava se esquecendo. Acho que foi por isso que papai e mamãe mandaram você pra cá, pra não dar um ataque de estrelismos quando ficar maior e souber equilibrar o que você se tornou e as suas verdadeiras origens.
- Ou eles só querem motivos pra ficarem sozinhos – eu ri e Will deu língua.
- Me da um enjoo só de pensar – Will falou e os dois gargalharam juntos.
- Senti sua falta... - confessou e o irmão sorriu estendendo o braço para que ela se sentasse ao lado dele em uma enorme pedra. Assim ela o fez, pegou na mão do irmão e sentando-se ao seu lado.
- Eu também senti a sua chatinha – ele bagunçou seu cabelo fazendo a garota fazer uma careta.
- Ah boatos que você está namorando uma tal de Katherine, confere? - Perguntou e o irmão sorriu.
- Confere... Como você descobre tudo? - ele se queixou e ela sorriu.
- Não tenho culpa se temos uma avó fofoqueira – expliquei e Will deu uma gargalhada.
- Mais respeito com a dona Christin.
- Ela mora no meu coração, você sabe – a irmã sorriu fazendo um coraçãozinho com a mão.
- Em falar nisso ela quer dar uma festa no sábado, tá sabendo?
- Essa é a nossa avó querendo ser deslocada – riu levantando e puxando Will pela mão.
- Vamos, temos que convencer a nossa avó a não fazer algo para nos constranger – eu ri.

PARTE 03

tinha acordado exatamente quatro e meia da manhã. Tomou um banho quente e colocou uma calça jeans, sapatilhas e uma camiseta dos Beatles, amava aquela banda como ninguém, ainda se lamentava por nunca ter tipo a chance de ter ido no show deles, queria ter nascido mais cedo pra ter a chance de vê-los tocando juntos. Olhou pela janela e não viu ninguém, já deveria ter chegado. começaria e ficar com raiva se ele atrasasse, ele tinha imposto que ela acordasse de madrugada e não iria ficar esperando por ele enquanto poderia gastar mais alguns minutos dormindo. Quase não dava para ver nada na fazenda por causa da nebrina da manhã, sentiu o silêncio se penetrar pela casa, coisa que era estranha já que a casa sempre era falante.
- Bom dia estrelinha – Ouviu uma voz de sussurrar a poucos centímetros do seu ouvido o que fez todos os seus pelos se arrepiarem. tinha que parar de fazer isso com ela! Ou se não iria acabar enlouquecendo. Virou-se para trás a fim de olha-lo e assim aconteceu. Olhos azuis encontraram com olhos azuis, era a segunda vez que ficava tão perto do rosto de , mas sempre era como se fosse pela primeira vez, os mesmos batimentos acelerados, o mesmo frio na espinha, e a mesma vontade de beijar aqueles lábios. Mas eles eram apenas amigos! Deu um pulo, um tanto de susto quanto de nervoso quando ouviu os pães pularem da torradeira.
- Puta merda! - Falou indo até lá e colocando a mão no coração. Aquilo tinha a assustado de verdade, sempre odiava torradeiras por causa disso, e a presença de ali não tinha ajudado em nada.
- Nossa que apavorarão é essa? Torradeiras mordem só pra você saber. - riu e olhou para ele e depois colocou os olhos na torradeira prestes a tirar o pão.
- Tenho um trauma constante com torradeiras, não importa o quanto eu tenha a usado, eu sempre levo um susto – admitiu tirando o pão e colocando no prato e depois passando manteiga. Cortou a torrada no meio e colocou em um prato estendendo para .
- Quer? - Falou e assentiu e depois riu – Não sábia que você era bondosa a esse ponto.
- Ah para! Não são nem seis da manhã e você já está me perturbando? - fez cara de cachorrinho abandonado mordendo a torrada, o que achou muito sexy.
- Agora podemos ir? - Ele perguntou e ela assentiu.
- Bom dia mocinhos – Vovó apareceu na cozinha e sorriu dando um abraço na senhora que sorriu – Bom dia vovó – ele falou meigo, até riu.
- Bom dia vovó – imitou indo até a avó e dando um beijo no rosto.
- Já vão? - Ela perguntou indo em direção a geladeira e pegando o leite.
- Sim, já tá tarde – explicou e ela se virou para os dois.
- Tomem cuidado e durmam por lá, não quero vocês vindo a noite pela estrada, aproveitem para dar um passeio – ela jogou um olhar tanto malicioso o quanto inocente para os dois e ficou vermelha igual um tomate e coçou os cabelos.
- Obrigada vovó. - falou dando um abraço na avó e pegando a bolsa que havia preparado para a viagem.
- Tchau vovó – sorriu sem graça dando um beijo na senhora que riu.
- Não façam nada que eu não faria! - Ela gritou e e se entreolharam e depois rira.

* * *

Caminharam até o carro em silêncio e partiram a maior parte da viagem assim, tinha botado seus fones de ouvidos enquanto prestava atenção no caminho.

I want you to rock me, mm, rock me, mm, rock me, yeahh
I want you to rock me, mm, rock me, mm, rock me, yeahh


cantarolou animada balançando a cabeça prestando atenção na estrelada e riu, quando a mesma percebeu, tirou os fones de ouvido e olhou para o rapaz.
- O que foi? - perguntou curiosa.
- Nada – riu, sem tirar os olhos da estrada – pode continuar cantando, vai. - Não – fez bico – você cortou o clima – bufou.
- Desculpe então – ele riu.
Ouve um silêncio por algum tempo, até abrir a boca novamente.
- Já poderia imaginar que você gostava de boybands.
- E porque não? - sorriu – 1D arrebenta!
- Prefiro Paul Mackarley – Ele falou e soltou uma risada – idiota!
- Que foi? Ele foi integrante da banda da blusa que você tá usando! - protestou.
- Eu sei , quem não conhece os Beatles, por favor né!
- Talvez você não conhecesse por vive em um mundo paralelo de boybands.
- Ridículo.
- Chata.
- Idiota.
- Chega! - falou entre os risos e bufou – Tá legal.
- Sábia que a sua avó já foi num show dos Beatles? - perguntou e arqueou as sobrancelhas, nunca tinha ouvido essa história.
– Sério? – Perguntou.
- Uhum, ela me contou um dia desses, acho que foi até com o seu avô, acho que ela era uma daquelas garotas difíceis de segurar – ele riu e riu junto, isso era verdade.
- Até pela terceira idade ela é, imagina quando tinha a nossa idade? - riu – Acho que quando eu ficar bem velinha, quero ser igual a ela, nada dessas senhoras sentadas em uma cadeira de balanço, com os ossos todos enferrujados bordando crochê, eu quero aproveitar a vida até o último minuto.
- Credo, você já é chata agora, imagine quando ficar velha? Deus me livre presenciar isso! - implicou e deu um empurrão leve em seu braço o fazendo soltar uma gargalhada.
- Tão idiota você , aposto que quando ficar velho vai ser aqueles velhos rabugentos igual o senhor Fredricksen de Up! Altas aventuras.
- Então ela vê desenhos... Preciso vender essa manchete para aquelas revistas de fofocas americanas – riu e deu língua e depois soltou uma gargalhada.
- Eu gosto tá? E não mude de assunto, ou se não, vai virar o Gru de Meu malvado favorito, que alias acho bem parecido com você.
- Eu não sou gordo, e nem sou um vilão. – fez careta.
- Tá mais pra Sr. Fredricksen mesmo. – bufou.
- Eu não vou ficar rabugento tá bom? Você que vai, estrelinha – ele riu e ela fez uma careta.
- Olha, se você quer me provocar com esse apelido, sinto muito mais eu não me ofendi. – deu de ombros e a olhou.
- E quem disse que é pra te ofender? - ele se queixou e ela a olhou.
- Não? - Perguntou – Awn – suspirou – ) sendo fofo, tenho que guardar essa cena pra sempre. Vou até escrever no meu bloquinho depois – riu e deu língua.

Depois de várias horas de viagem, tinham finalmente cruzado a linha de chegada a Nashville, se pendurou para da janela e olhou e volta, havia prédios em todos os lugares e em sua esquerda havia uma vista para o mar de se tirar o fôlego, finalmente tinha entrado em uma civilização que havia tudo o que tinha direito, tudo bem que Memphis não era lá um dos piores lugares, mais comparado a Nashville, Memphis ia por buraco.

- Voltamos pra alta sociedade! - deu berrou rindo, saindo do carro assim que havia estacionado. O garoto riu da atitude enlouquecida que se encontrava e depois a encarou com um sorriso maroto.
- Se alguém que não te conhece te ver aqui, vão pensar que você acabou de sair de um cativeiro.
- Sem exageros, ) – riu enquanto andavam lado a lado pelas calçadas movimentadas da cidade.
- Que horas são? - Perguntou quebrando o silêncio e estendeu o pulso olhando para o relógio.
- Meio dia e quinze – respondeu – A gente podia comer alguma coisa antes de irmos procurar as peças né? - Sugeriu e assentiu.
- Por favor, estou morrendo de fome – pôs a mão na barriga e riu.
tinha implorado a para que almoçassem em um restaurante, mas o garoto queria por que queria comer em algum boteco de comidas caipiras o que a fez ficar com cara feia o trageto inteiro. sempre estragava as coisas, aquilo deveria ser um dom.

- Eu não vou comer aqui – fez careta sentando-se na mesa em algum boteco que haviam parado.
- Larga de ser fresca. - Não estou sendo fresca, não sei como essas comidas são preparadas e se tiver um cabelo dentro delas? Ou uma barata?
- relaxa ok? - pediu pegando o cardápio sobre a mesa e escolhendo algo rápido com o olha. Logo em seguida chamou a garçonete vestia uma rouca curta. O vestido dela parecia uma blusa! A garçonete deu um sorrisinho para que sorriu maroto para a mulher.
- Dois hambúrgueres com batata frita e ketchup pra gente, por favor. – sorriu maroto entregando o cardápio para mulher que anotava tudo em seu bloquinho.
- É pra já... - ela jogou um olhar predador em e fez cara feia quando ela se afastou.
- Ela estava quase te comendo com o olhar – disse e riu pelo nariz.
- Ainda não estou acreditando que ninguém te reconheceu – ele mudou de assunto e agora foi a vez de soltar um sorrisinho.
- Graças a Deus né? - Falou – Ou você teria que virar o meu segurança pessoal.
- Deus me livre! - Quando terminou de falar a garçonete descarada voltou, colocando dois pratos na mesa, um na frente de e o outro na frente de , a mulher deu um sorrisinho para e voltou para o balcão, no mesmo instante, olhou para seu prato onde continha um Hambúrguer GIGANTESCO empilhado em um monte de batatas fritas com ketchup.
- VOCÊ QUER ME MATAR? - gritou entre os risos e deu uma gargalhada colocando o dedo indicador na boca pedindo que falasse mais baixo.
- Eu não estou acostumada a comer essas coisas. Eu vou engordar 5KG – explicou e olhou pra garota.
- Eu sei, você deve está acostumada com comidas sofisticadas, que vamos combinar que é horrível. – ele falou e abriu a boca indignada.
- São muito boas, sabia?
- Claro que não, e eu sei por que eu comi essas coisas a minha vida inteira antes de vim pro Tennessee! - ele falou e arqueou as sobrancelhas – Então quer dizer que...
- Sim, meus pais são ricos – bufou olhando pra garota.
- Por que você nunca contou? - perguntou.
- Porque você nunca perguntou – ele riu – Agora aprenda comigo – ele sorriu e depois abriu o pão o enchendo de ketchup e maionese e os fechando de volta. Pegou o hambúrguer com a mão e deu uma mordida e arregalou os olhos.
- Sério? - falou e assentiu.
- Tenta – ele falou de boca cheia e soltou uma gargalhada – nem sonhando .
- TENTA LOGO! – Ele falou de novo com a boca cheia e soltou outra gargalhada.
- Seu mal educado, vai acabar se engasgando! - riu e depois olhou para que fazia um olhar de cachorrinho abandonado. Eles sempre conseguia o que queria dela quando lançava esse maldito olhar.
- Tá bom – bufou, abrindo o pão e pegando o vidro de ketchup e jogando dentro do hambúrguer. Fechou o pão e desviou o olhar para que soltou um olhar de "Ok, continue" respirou fundo e pegou o hambúrguer com a mão dando uma mordida, mastigou por alguns instantes enquanto a olhava esperando a resposta sabia que ela ia amar. Quem não amava porcarias?
- ISSO É BOM DEMAIS! - A garota sorriu de boca cheia e soltou uma gargalhada.
- Sabia que você ia gostar – falou dando mais uma mordida em seu hambúrguer.
- Agora reclama de mim, porque eu falei de boca cheia – ele falou rindo, mastigando seu hambúrguer.
- Cala boca, riu enquanto mastigava o seu hambúrguer. Depois o deixou no prato bebericando seu milk-shake de morango.
- Me conta, quais são os seus sonhos? - quis saber e sorriu, bebeu um gole de coca cola e a encarou.
- Ser feliz – respondeu-lhe simplesmente e a garota sorriu, mais quem no mundo não queria ser feliz?
- E depois? – Insistiu.
- Ser super feliz! - respondeu e riu.
- E depois? Pera deixa eu pensar, ser supermaster feliz, acertei? - arqueou as sobrancelhas e riu depois olhou pra garota.
- Errou de novo.
- Então o que é?
- Ser Super master ultra feliz – finalizou e soltou uma gargalhada e depois olhou para o garoto.
- Você é um idiota – falou, limpando as lágrimas da risada.
- Formamos uma boa dupla então – ele falou e sorriu.
- Odeio concordar com você, mas acho que é verdade – riu e depois encarou , ambos ficaram numa ligação de olhares por algum tempo, rostos de ambos se aproximaram e já ia fechar os olhos quando sentiu a respiração de sobre a sua quando...
- A conta! - A sirigaita de uniforme ultra master curto interrompeu e sentiu vontade de pular no pescoço daquela idiota. – , super sem graça pegou a nota na mão da garçonete e logo em seguida colocou lhe entregou o dinheiro.
- Aqui, obrigado – sorriu.
- Volte sempre! - ela sorriu charmosa, dando uma meia volta saindo balançando a bunda o que fez rolar os olhos, ridícula.
- Vamos logo – disse, saindo na frente e a olhou sem entender indo logo atrás da atriz.
* * * * * * * * - Eu já disse que tá tudo bem! - falou enquanto andavam pelas ruas calorosas de Nashville, tinha certeza que havia ficado irritada com a garçonete, mas que culpa ele tinha?
- Não se faça de boba – ele falou a seguindo, andava rápido oq ue não facilitava as coisas, atravessaram o sinal continuo andando rápido.
- Não estou me fazendo de boba – falou – a gente pode não falar sobre isso? - Perguntou e assentiu – afinal, pra onde estamos indo? - Perguntou, e o garoto soltou uma risadinha.
- Para a rua a sua direita – falou e a garota seguiu as coordenadas.

Era uma loja grande, isso não teria como negar. Havia todos os tipos de materiais de construções ali, tintas, pinceis, papeis de paredes, madeiras, no segundo andar havia pufs, mesas, cadeiras, tudo que de certa forma precisava. estava no andar de baixo, procurando aquelas coisas típica e sem graças como madeiras e pregos. Mas como a atriz tinha dito antes para , ela mesma iria cuidar de toda a decoração. Então pegou um carrinho e saiu colocando tudo o que havia visto pela frente.

- Você ficou louca? Por que você não me avisou que ia comprar essas coisas? - surtava enquanto via vários homens colocando todos os materiais que havia comprado na parte de trás da caminhonete. A atriz tinha aproveitado que estava distraído e havia feito a limpa em tudo o que precisava para por na casa da árvore, porque sabia que se ele soubesse jamais iria permitir.
– Afinal, aonde você arrumou dinheiro pra pagar isso tudo? Porque do meu bolso que não foi! - continuou surtando e fingia que não ouvia cantarolando alguma música do The Cab.
- Isso se chama cartão de créditos - mostrou para - Cartão de créditos , cartão de créditos, é isso que usamos na civilização quando não temos dinheiro no bolso – Falou com um maior sorriso e bufou. - Sua louca! - ele parecia indignado, mas nem ligou.
- É o que dizem, mas sabe, nem ligo! - falou sorridente.
- isso não vai ficar assim se você pensa que vai encher a casa na árvore d...
- OMG, É A , TIRA UMA FOTO COMIGO? !! AAAAAAAAAAAAH!!!- Uma garota apareceu ficando na frente de fazendo da um passo para trás. sorriu e olhou para jogando um sorriso provocador.
- É claro meu amor – falou voltando a por os olhos na menina que estendeu o celular tirando uma selfie das duas.
- Pode me dar um autógrafo? - A garota pediu cheia de sorrisos no rosto e retribuiu o sorriso – Mas é claro – respondeu-lhe pegando a caneta e o bloquinho das mãos da garota e assinando alguma coisa.
- Oh meu Deus! Obrigada! - A garota a abraçou e foi correndo em direção a alguém que não tinha ideia de quem era. Então ouviu palmas atrás dela e já imaginou que fosse .
- Nossa parabéns, rainha da América – ironizou e bufou.
- Obrigada! - sorriu sínica.

Depois de terem comprado absolutamente tudo que alcançava os olhos de , fazendo rodar o centro inteiro da cidade com ela, ele disse chega. Iriam para o hotel para por as coisas lá e depois iriam jantar e voltar amanhã cedo para casa. tinha armado uma cena, mas no final, saiu ganhando como sempre, o que a fez bufar, havia alguém mais insuportável do que o ? Achava difícil de isso acontecer.
Depois que deixaram as coisas no hotel, tomaram um banho e marcaram de se encontrar no restaurante do hotel às nove em ponto e havia dito que se ela atrasasse um minuto iria jogar todas as roupas que a garota havia comprado pela janela o que a tinha feito pirar.

- Sabe, até que o dia hoje foi legal – comentou enquanto caminhavam pela praça depois do jantar lado a lado e sorriu.
- Foi sim, mesmo você sendo um mala!
- Ah eu sou uma mala? - parou de andar e virou-se para ficar de frente da garota que sorriu.
- Sim você é um mala – repetiu e soltou uma gargalhada que sempre gostava de ouvir, mas nunca tinha admitido isso, até agora.
- Eu amo sua gargalhada cara, é engraçada – ele riu e fez bico.
- Que bom – ela falou divertida – Porque será que brigamos tanto? - riu, colocando os braços em volta do pescoço de provocando o garoto que riu.
- Dizem que o ódio e o amor vivem lado a lado – ele sussurrou e sorriu tímida depois olhou para os olhos do garoto.
- eu... - Ela falou calma, mas antes que pudesse falar o que pretendia, tampou a boca da garota a beijando inesperadamente, envolveu suas mãos na cintura da garota enquanto ela mantinha suas mãos agarradas na nuca de , retribuiu o beijo mesmo estando na ponta dos pés, pelo garoto ser mais alto que ela. achou aquela cena parecida com um filme que havia feito, mas daquela vez era real. Não era um filme.
- Ah por favor! Chega de mentir, eu não consigo mais fingir que eu estou completamente fascinado pela estrela de Hollywood – falou, depois de a beijar e sentiu seu rosto corar. Ficou de ponta a pé, para olha-lo nos olhos e botou o dedo indicador no seu queixo.
- Também não posso negar que estou apaixonada pelo cowboy idiota, que vive nesse fim de mundo.
- Vou levar isso como um elogio – ele fez uma careta e sorriu e voltou a beija-lo.

Continua...

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